quarta-feira, 11 de março de 2015

Filme pra headbanger ver | Tá sentindo cheiro de Queimado?


Por Jaime "Netao" Guimarães

A cena Heavy Metal no Brasil, assim como em vários lugares pelo mundo, teve seu boom em meados da década de 80. No nosso país um dos grandes catalizadores para estimulo do Heavy Metal foi o Rock In Rio, realizado em 1985. O Festival teve ampla cobertura midiática e trouxe ao país grandes nomes do gênero pela primeira vez, a exemplo de Queen, Scorpions e Iron Maiden. Claro, antes já existiam  bandas, algumas até datadas de fins dos anos 70, como Stress e Shock.

Na Paraíba, um dos menores e mais pobres Estados do Brasil, o processo não foi diferente. Na segunda metade dos anos 80 o movimento Heavy Metal começou a ganhar forma. Bandas começaram a surgir, zines eram confeccionados, eventos foram acontecendo. Centralizado entre as cidades de João Pessoa, Capital, e Campina Grande, interior, o Metal Paraibano foi se desenvolvendo. Obviamente, dadas as devidas proporções, em comparação com outros outros estilos.

Em 1990 foi rodado o documentário "Tá Sentindo Cheiro de Queimado?", uma produção de Everaldo Pontes e Bertrand Lira, hoje respeitados ator e cineasta paraibanos, respectivamente. O curta-metragem trás um pouco de como a cena de "Rock n' Roll" começava a se formatar na cidade de João Pessoa. Durante o curta pode-se ver fragmentos de como eram os shows de Metal, Punk e Hardcore, as tretas que aconteciam, e até um pouco da ingenuidade presente na época. 

No filme, as bandas são apresentadas através do programam de Rádio Jardim Elétrico. Há aparição de grupos como Medicine Death, Restos mortais e Nephastus, que viria a ser a primeira banda do estado a gravar um full-lenght em vinil.  É interessante atentar para os anseios e ideias dos bangers e punks da época. Não muito diferentes de hoje em dia.

Vale a pena conferir:


Parte 1:
 


Parte 2:



Parte 3:


N.E: Apesar de mostrar 1988 como ano do lançamento do filme, dá pra perceber que foi realmente realizado em 1990.

666!

Entrevista com Escarnium | Death Metal Terror

Emergindo das trevas, em 2008, surge o Escarnium. A banda, oriunda das malditas terras baianas, faz um Death Metal tradicional horrendo e sombrio, e desde sua criação não parou, lançando Demo, EP e Full-lenght, uma porrada atrás da outra. Conversamos com o brother Victor Elian, mente doentia por trás do Escarnium e outras tamtas atividades ligadas ao subterrâneo. Confiram! 


Por Jaime “Netão” Guimarães

1.  Saudações, brother! O Escarnium faz um Death Metal muito bem trabalhado, mas que não é propriamente um “Technical/Brutal”. Pelo contrário, há muitas características de bandas da velha escola. Quais influências musicais norteiam os trabalhos do grupo?

Victor E.: Meu grande amigo Netão! Antes de tudo, gostaria de agradecer pela entrevista. Tenho o maior prazer do mundo em participar do Under The Ground. Estou cansado e enojado da quantidade de zines e webzines que estão surgindo no Brasil apenas para fomentar fofocas, boicotes e pouco tem a nos acrescentar. De longe é a questão por aqui. Espero que goste da entrevista, e parabéns pela iniciativa do webzine, espero que ele cresça cada vez mais. Vou cortar o papo “furado” e vamos as perguntas (risos). Eu acho que essas definições são bem pessoais, por exemplo, o que você chama de “trabalhado” para mim não passa de um Death Metal tradicional simples e direto. Talvez o que aconteça é que somos uma banda que se preocupa em fazer algo de qualidade dentro da nossa proposta. Não fazemos as coisas a culhão. Quando o Escarnium começou eu era muito preso a como deveríamos soar e a quais influências deveriam transparecer. Com o tempo estamos cada vez mais descompromissados quanto a isto. Queremos fazer DEATH METAL, se ele soa old school, brutal, negativo, técnico não importa. Me importa que seja sincero e seja Death MetalL. Talvez seja por isso que chamamos de DEATH METAL TERROR. Não que eu queria inventar um novo estilo, mas gosto dessa denominação. Bandas como Grave, Hypocrisy (antigo), Morbid Angel, Amorphis (antigo), Gorefest (antigo), Immolation, são bandas importantes para serem citadas como influências mas não nos prendemos só a isso não. Você mesmo pôde presenciar que eu escuto de tudo, se falando de música extrema, do Rock n’ Roll 70 até o Grind mais agressivo, o Black metal mais raw ou atmosférico. Então tudo acaba sendo uma influência. Sem dúvida o Death Metal é predominante mas acredito que esteja na hora de não me prender mais a influências eu acho que o Escarnium alcançou algo difícil que é ter uma identidade, na minha humilde opinião.


2. O Death Metal está muito forte atualmente. Há muitas bandas, nacionais e gringas, produzindo uma infinidade de discos excelentes. Você acompanha o cenário nesse quesito? Acha que existe um ‘revival’ de Death Metal Old School? E no quesito “público”? Acha que há um público específico para esse nicho?

Victor E.: Sim, acompanho, e muito. Excelentes bandas surgindo sim, muita banda meia boca também, isso de forma geral. Acho que está acontecendo um revival sim do Death Metal, porém de uma forma MUITO tímida, nem de perto é o que tem acontecido com bandas de Stoner Doom, Crust, old school Thrash e Black Metal. Longe de mim de dizer que o REVIVAL seja bom ou ruim. É apenas um fato que acontece. O metal é cíclico, de tempo em tempo algo fica mais “falado” em evidência. Sinceramente, no Brasil, focando mais em um ponto, acho que anda bem fraco tanto como público e bandas fazendo o Death Metal que eu e você estamos falando. Poucas bandas de DEATH METAL, menos ainda bandas de Death Metal tradicional, e menos ainda bandas de qualidade, infelizmente é assim que vejo. Agora se você quiser clones do Krisiun e Cannibal Corpse mal feito vai achar aos montes.


3. O mais recente registro, o EP Genocide Ritual saiu em formato 7” Vinil pela Misanthropic Records, do Brasil. Como foi firmada esta parceria e quantas cópias foram prensadas?

Victor E.: Cara, um belo dia ao conversar com o Canis Lupus ele disse: E aí porra vamos lançar essa merda ou não vamos? E desde então tem rolado uma parceria muito foda. Dou muita Moral pro Canis e seu selo MIsanthropic Rec. Não sei se vai rolar pra ele, mas espero no Brasil mantermos essa parceria por tempo indeterminado. Já deixei a indireta pra ele(risos). O Canis é um sobrevivente nesse cenário, faz por que gosta e isso é algo que admiro muito. São tantas coisas que desanimam as pessoas sérias no nosso cenário, não só ele como várias outras pessoas, e aqueles que permanecem de pé e não se deixam abater merecem tributos. Foram lançadas 333 cópias até então e a ideia é de fazermos uma segunda prensagem com mais 333 completando 666 cópias. Espero que a condição financeira nos permita fazer isso. ALL HAILS PARA MISANTHROPIC RECORDS!




4. Vocês realizaram recentemente uma tour pelo país para a divulgação do Genocide Ritual. Como foram os shows e a recepção ao novo material?

Victor E.: Na real foi a primeira vez que demos um rolé de forma geral no Brasil. E acabou nem sendo uma tour de divulgação do EP em si, mas sim da banda. Tiveram shows muito bons e outros nem tanto. Em Brasília foi o lançamento oficial do EP, foi bem gratificante; Belo Horizonte, no Metalpunk Overkill, e Campina Grande foram os outros dois eventos que encabeçaram os eventos memoráveis.  Pra quem não conhece o METALPUNK OVERKILL fica aí a sugestão. Evento que já ficou tradicional em Belo Horizonte,  e misturam bandas de Metal, Crust, Punk, gringas e nacionais. O que tocamos foi incomum, eles tiveram um problema com o local que sempre faziam o evento e tiveram que alugar um terraço de um puteiro na zona boemia de BH, perto da rodoviária. Como qualquer lugar do Brasil Região de Rodoviária é sempre inóspito. Detalhe não era um puteiro qualquer, era um puteiro de travestis (risos). Tinha tudo naquela porra: banger, punk, crustie, puta, traficante, travesti, claro. Toda escória estava lá e o show foi um pandemônimo.




5. Ainda falando em turnês. O Escarnium já realizou dois giros pelo Brasil e mais dois pela Europa. Que paralelo você traçaria sobre estas viagens? Com certeza são totalmente diferentes, em vários aspectos, seja público, estrutura, recursos financeiros, etc. O que você falaria sobre as particularidades de se fazer turnês nacionais e europeias?

Victor E.: No Brasil foi apenas um role como disse na pergunta anterior, o resto foram shows esporádicos dentro e fora do nordeste, e dois giros pela Europa. No fim, fazer tour underground tem que ter raça, seja aqui ou na gringa. Lá fora de uma forma geral você está até mais inserido no underground, pois, muitas vezes você está longe dos grandes festivais com grandes bandas, manja? As pessoas que vão aos shows undergrounds poderiam estar vendo um show mainstream em qualquer lugar, mas não, ela preferiu ir ver quatro bandas underground sem expressão na merda da mídia “especializada”, vamos dizer assim. São muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo na Europa, e você faz show a semana inteira, então é ralação pra caralho, e você tem que desmontar e montar o backline (bateria, amplificadores) todos os dias. Tirar e colocar em uma van todo aquele apetrecho é um inferno, além de que a maioria dos lugares tem escadas infernais. A parte boa é a educação do povo, e isso reflete em tudo, no horário do evento sendo cumprido, no mesário fazendo um bom serviço, as pessoas fazendo filas para comprar o material, e você não fica louco com 10 pessoas falando ao mesmo tempo com você, após ter feito um show no qual está exausto. Essa educação faz com que eles respeitem mais a individualidade. No Brasil a ralação é outra, horas e horas de estradas ruins, engarrafamentos, acidentes, motoristas loucos, bêbados, caminhoneiro que cheirou muita cocaína, assalto em beira de posto, etc. A estrutura dos shows tem melhorado, mas ainda está muito longe do que é ideal. Não digo de espaço bonitinho. Isso ai foda-se.  Um local limpo pra dormir e um som bacana fazem toda a diferença, não importa o buraco que você toque isso é fundamental. Os horários nunca são cumpridos, e ainda rola briga em show de metal, o que é uma pena. Mas é massa você ver que com todas as dificuldades ainda fazemos a coisa acontecer no Brasil e isso é muito gratificante. Dá gosto de vitória.


6. Você está à frente da Speed Freak Booking, uma empresa que agencia turnês para algumas bandas. Como nasceu e funciona esta empreitada? O que uma banda precisa ter pra cair na estrada e realizar uma tour? É muito complicado esquematizar uma viagem dessas? Quais bandas já passaram pela Speed Freak?


Victor E.: Ainda é difícil chamar de “empresa”, essa palavra sempre me remete a algo capitalista que só visa o lucro e não é o caso da Speed Freak. Mas, claro, não deixa de ser uma empresa. Vamos dizer, uma empresa underground; talvez algo que se assemelhe um pouco a ter um estúdio de ensaio. Você tem porque está a fim de ficar conectado com o que gosta, viver longe dos padrões da sociedade, entende?  Quando eu voltei da segunda tour na Europa eu dei uma surtada e não queria voltar pra vida normal, trabalhando dentro de um escritório. Joguei tudo pra cima e comecei esta agência.  E também comecei a pior e mais difícil fase financeira da minha vida, porém a gratificação pessoal é imensa, são tantos amigos que você faz na estrada, e vc vive o underground na alma da coisa. Quando eu percebi que o número de bandas (underground) fazendo turnês  no Brasil era, e ainda é  muito pequeno,  decidi apostar nisso.  Pra muita gente é complicado ter que conciliar a ralação do dia-a-dia, mais banda, mais fechar shows pelo Brasil,  e ir aos contatos certos em um país continental, cheio de pilantra como o nosso. Percebi a necessidade de criar a agência. Sem falar que fazer tour de avião e ônibus muitas vezes se torna desgastante e inviável para bandas e produtores. A ideia da Speed Freak é ajudar a consolidar o circuito de shows underground no Brasil. Tentamos facilitar pra banda e pro produtor e quem ganha é o cenário de forma geral.  Pra fazer tour você precisa ter raça, vontade, não ter frescurite. Basicamente isso.  Já trabalhei com diversas bandas: Caverna, Venomous Breath, Suffocation of Soul, Kataphero, Flagelador, Sodamned, Enforcer(SUE), Fueled By Fire(EUA), War-Head(CRO), Krow, entre algumas outras.
Algumas dessas turnês eu fechei todas de ínicio ao fim, outras trabalhei apenas como motorista. Se esqueci de alguém, me desculpe.  Importante: NÃO TRABALHO com White metal/nazista.



7. Você também produz shows, atuando entre Bahia e Minas Gerais. Infelizmente, o Evisceration Metal Fest, realizado na Bahia, deu um considerável prejuízo para você e seus parceiros. Houve uma mobilização por parte de indivíduos da cena para ajudar a abater os valores devidos. O que você poderia falar sobre a realização deste evento e seus desdobramentos? Qual o motivo, a seu ver, pode ter causado esse revés? E o que falar das ações dos que ajudaram contribuindo?

Victor E.: Está foi a terceira edição do festival, todas as outras deram muito certo, mas foram realizadas em Salvador- BA. Devido à falta de espaço e o alto preço de tudo na capital, decidi levar o evento para o interior e acho que isso foi o problema. O público ficou mais ou menos 250 pessoas a menos do que o esperado. Já me fiz mil perguntas tentando descobrir o que deu errado. Foi uma soma de fatores. Foi extremamente desapontador. O que foi foda foi ver muita gente se comprometendo em ajudar. Eu nunca vi algo do tipo antes. Para mim foi uma forma de retribuição ao trabalho honesto e sincero que faço. Essas pessoas que ajudaram e que compareceram ao evento me mostraram que realmente estamos construindo algo de novo no nosso cenário. Se eu fosse um Caloteiro rip off, obviamente ninguém iria ajudar.  Eu gostaria de deixar aqui um imenso agradecimento a todos vocês que ajudaram! Muito obrigado mesmo! Sempre irei lembrar disso e tentar retribuir de alguma forma.


8. No ano passado foi realizado o I Refúgio Macabro, em Sete Lagoas, Minas Gerais. O evento contou um cast de 17 bandas, todas nacionais, e foi muito bem sucedido. Para esse ano já está programada uma segunda edição. Como será a realização deste segundo ato? Seguirá o mesmo formato do ano passado? O que é esperado para essa realização?

Victor E.: Sim, um evento 100% voltado para o underground nacional, mostrando que é possível ter um excelente show sem contar com bandas mainstream. Esse ano será a mesma coisa. O que pode ser esperado é mais uma vez a interação de metalheads do Brasil inteiro, trocando material, ideias, zines; e bandas nacionais fodidas se apresentando. Eu rodo muito pelo Brasil e esses dois festivais que faço são uma tentativa de juntar todas as amizades que construí no underground nos últimos 13 anos da minha vida. A ideia é ter uma estrutura de som, palco e rango para bandas e públicos e misturar pessoas do Brasil inteiro. Esse ano o festival acontecerá no dia 12 de julho e contará com bandas como Velho, Vultos Vocíferos, Deathraiser, Eminent Shadows, Akerbeltz, etc.



9. Você está muito atrelado ao underground, seja tocando, produzindo ou realizando turnês. Como você enxerga o movimento no submundo brasileiro? Vive-se um bom momento? O que há de bom e ruim na cena nacional, em termos de ações e atitudes?

Victor E.: Sim, minha vida é totalmente atrelada ao underground. Eu não vivi os anos 80 nem os 90. Em 2000 era apenas um adolescente. E De 2010 pra cá já na minha fase adulta eu só posso dizer que pelo que eu escutei, observei. Acredito que estamos vivendo o melhor momento do cenário nacional.  Essa Geração da qual eu e você fazemos parte está realizando coisas que nunca antes foram feitas por ninguém. Acredito que a ingenuidade e a competição dos anos 80 tenham levado a decadência dos anos 90. Eu vejo na nossa geração uma união sem igual, uma vontade de fazer diferente, cooperação. Não todos, mas muito dos antigos competiam para ver quem tinha a melhor banda, quem era mais fodão, quem sacava mais de som. E até hoje muito cabra velho se sente ameaçado por bandas e pessoas novas e fazem questão de boicotar as empreitadas. Hoje em dia eu vejo as pessoas trocando informações, sons, fazendo movimentos de união. É claro que o que eu citei de negativo das outras gerações ainda acontece, mas em menor escala. Eu acho engraçado quando o camarada enche a boca e fala merda do tipo: “nos anos 80 era tudo mais difícil”; mas nos anos 80 você tinha às vezes mil pessoas em um show de bandas locais, e hoje que você tem 50? Quando é positivo você tem 110 pessoas e achamos isso incrível. Tem o mp3, a internet, e mesmo assim tem gente fazendo selo, banda lançando material físico. Nos anos 80 era complicado conseguir material, lançar um material e mais difícil ser “famoso” como muitos que eu tenho certeza que gostariam de ter ficado, como sepultura ficou, mas não conseguiram. Ficaram no underground e ficaram amargurados. E ainda tem um agravante, onde estão todos aqueles “guerreiros” dos anos 80? É, meu caro, pelo visto foram pouquíssimos que restaram, infelizmente. Nossa geração pelo contrário está satisfeita no underground, querendo construir algo consistente e organizado.  O que eu acho de ruim hoje em dia é que ainda temos um radicalismo burro que leva a cegueira de muita gente. Muitos não conseguem perceber que às vezes uma opinião diferente é apenas uma opinião diferente e não motivo para uma guerra e boicote. Ainda tem gente querendo deixar tudo uniforme, igual. Isso é ridículo. As diferenças são fundamentais para tudo que queremos construir. Viver em constante aprendizado não quer dizer, deixar tudo que você um dia acreditou para trás. É uma merda ver “headbanger” sendo mais conservador do que crente. Agindo como um cristão invertido. Isso aí é a merda. E só pra deixar claro, também não tô querendo criar nenhuma guerra entre os novos e antigos. Os antigos conscientes estão ao nosso lado. Os que se doem com o que foi expressado é porque a carapuça serviu, então nada posso fazer.


10. Voltando ao Escarnium. A banda já planeja um segundo álbum full? Há previsão para uma nova turnê na Europa?

Victor E.: O Escarnium é uma banda que não para. Já vamos para oito anos de atividades realmente ininterruptas, diferente de algumas bandas que se gabam por ter mais de 15 anos, e aparecem uma vez na vida outra na morte, além de não sair de suas casas para porra nenhuma e ainda ficam boicotando os outros de maneira burra. Se tudo der certo esse ano sai o segundo Full-Lenght. ou Pelo menos gravaremos algo, para sair em 2016.  Temos planos sim de voltarmos a Europa e recentemente estamos analisando um possível tour nos EUA. Vamos ver o que rola.




11. Valeu pelo tempo cedido, Victão! Fica o espaço para quaisquer considerações. Grande abraço! Death Metal Terror!!

Eu que agradeço a oportunidade, meu amigo, parabéns pelas suas empreitadas e conquistas. Quem quiser entrar em contato fique a vontade.



Contatos: 

Email:
escarniumdm@gmail.com



666!

quinta-feira, 5 de março de 2015

Caverna | À Margem do Abismo disponibilizado no Youtube

Vinícius (Bateria e Vocal) e Sauron (Guitarra)


O Caverna, duo de Black Metal primitivo e sujo da Paraíba, acabou de disponibilizar no Youtube o seu mais recente registro, a demo À Margem do Abismo. O material, conta com duas faixas inéditas: O Bramir da Besta e Violando Túmulos;  e uma regravação da demo Anticruz (2012): A Queda.

O trabalho foi produzido no Rio de Janeiro em meados de 2013 por Victor Whipstriker, durante passagem da dupla pelo Sudeste, onde realizou alguns shows. Há também participação de Leon Manssur (Apokalyptic Raids), que esteve presente no processo de gravação.

Sauron, Whipstriker, Leon Manssur e Thiago Spatter


À Margem do Abismo foi lançado de forma independente, limitado a 300 cópias, e foi divulgado em janeiro, mês em que o Caverna realizou uma turnê nacional por estados do Nordeste, Sudeste e Sul, junto com a banda Venomous Breath.


Ainda para o primeiro semestre de 2015 é previsto o lançamento de Abismo, debut álbum do Caverna, que contará com nove músicas, provenientes da mesma passagem pelo Rio de janeiro.